sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lembra do Kaoma?Chorando se foi? Vamos dançar ao som da lambada!!!

Duvido se algum dia você não se pegou dançando lambada,quem viveu nos anos 80 e 90 se lembra muito bem da febre que era a Lambada.
Vamos relembrar a história do grupo de lambada que fez sucesso no Brasil e em todo o mundo!!


Quem não se lembra do grupo Kaoma, liderado por Loalwa Braz?? Fizeram muito sucesso no final dos anos 80 e início dos anos 90 com a lambada,seu maior sucesso foi "chorando se foi".E para relembrar esse ritmo contagiante que fez sucesso no mundo inteiro vamos assistir alguns vídeos da época!

Diversos relatos de paraenses contam que uma emissora local chamava de "Lambadas" as músicas mais vibrantes. O uso pegou, batizando o ritmo cuja paternidade é controversa, motivo de discussão entre músicos e pesquisadores paraenses. Porém, é fato que o músico e compositor de carimbó Pinduca lançou, em 1976, uma música intitulada "Lambada(Sambão)", faixa número 6 do LP "No embalo do carimbó e sirimbó vol. 5". É a primeira gravação de uma música sob o rótulo de "Lambada" na história da música popular brasileira. Há quem sustente a versão que o guitarrista e compositor paraense Mestre Vieira, o inventor da guitarrada , seria também o criador da lambada. Seu primeiro disco oficial, "Lambada das Quebradas", foi gravado em 1976, mas lançado oficialmente dois anos depois, em 1978.
O novo nome e a mistura do carimbó com a música metálica e eletrônica do Caribe caiu no gosto popular, conquistou o público e se estendeu, numa primeira fase, até o Nordeste. O grande sucesso, no entanto, só aconteceu após a entrada de empresários franceses no negócio.
Com uma gigantesca estrutura de marketing e músicos populares, o grupo Kaoma lançou com êxito a lambada na Europa e outros continentes. Adaptada ao ritmo, a música boliviana "Chorando Se Foi" tornou-se o carro chefe da novidade pelo mundo.
                                                      Loalwa Braz nos dias atuais
Como acontece com certa freqüência em outras situações, a valorização do produto só se deu após reconhecimento no exterior. Seguiu-se um período intenso de composições e gravações de lambadas tanto no mercado interno quanto externo. Os franceses, por exemplo, compraram de uma só vez os direitos autorais de centenas de músicas. Dezenas de grupos e diversos cantores pegaram carona no sucesso do ritmo, como Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax, outros ainda incrementando suas carreiras, como foi o caso de Sidney Magal, Sandy e Júnior,Fafá de Belém, Angélica, Xuxa e o grupo Trem da Alegria.
Depois dessa fase de superexposição, como acontece com quase todo fenômeno midiático, deu-se um natural desgaste com a conseqüente queda nas vendas até cessar a produção. Atualmente, a cantora Jennifer Lopez readaptou o sucesso "Chorando se foi", do grupo Kaoma, para um single em ritmo eletrônico chamado "On The Floor".


Discografia Kaoma
Singles
1989: "Lambada (Chorando Se Foi)"
1989: "Dançando Lambada"
1990: "Mélodie d'Amour" ou "Lambamor"
1990: "Donna con Te"
1990: "Jambé Finète (Grillé) [Remix]"
1991: "Dança Tago-Mago"
1991: "Mamãe Afrika"
1998: "A la Média Noche [Remix]"
1999: "Banto"

Kaoma no Xou da Xuxa
Integrantes do Kaoma
Loalwa Braz (vocalista, brasileira)"1989-1999"
Jean Claude (tecladista)"1989"
Michel (bateria e percussão)"1989-1998"
Fania (flautista)"1989-1993"
Monica Monteiro(Backing Vocal,brasileira)"1989-1992"
Fernando G. Rocco (Mambo Dancer e Marimba)"1989"

Kaoma se apresentando na TV Peruana

Em 2011 na TV Italiana

Juninho Raposo

Televisão/Programas marcantes-Parte 1

A ideia do seriado partiu dos próprios Kadu Moliterno e André de Biase, que havaim trabalhado juntos um ano ante na novela Partido Alto. A série que inovou no visual e na linguagem, ficou no ar de 17 de maio de 1985 a 8 de dezembro de 1988. Inicialmente, passava sexta-feira sim, sexta-feira não. Armação ilimitada ara para a cultura pop, com aventuras eletrizantes, ritmo de videoclipe e diálogos inteligentes e bem humorados. Na Direção estava Guel Arraes, que acabou se consagrando como diretor da nova geração. Juba e Lula eram sócios da agência de prestações de serviço Armação ilimitada e topavam fazer de tudo, até trabalhar como dublês em filmes. Moravam com eles Zelda Scott, uma estagiária de jornalismo que namorava os dois ao mesmo tempo, e bacana, um menino órfão e esperto à beça.

Elenco--> Kadu Moliterno_Juba, André de Biase_ Lula, Andréa Beltrão_ Zelda Scott, Jonas Torres_ Bacana, Catarina Abdalla_ Ronalda Cristina, Francisco Milani_Chefe, Nara Gil_ Black Boy

Lembra disso???
--------O jornal que Zelda estagiava era o Correio do crepúsculo.
--------Toda vez que o chefe aparecia, as expressões e gírias usadas nos diálogos com Zelda eram levadas ao pé da letra.
Se ela reclamava "Ih, chefe, hoje você está uma pilha!", aparecia o chefe vestido como uma Rayovac.
--------Os palavrões que os personagens queriam falar eram substituídos por balões com símbolos e desenhos típicos das histórias em quadrinhos.
--------Cada Episódio era narrado por Black Boy, vivida por Nara Gil (filha mais velha de Gilberto Gil), que falava cantando num estúdio de rádio em ritmo de música negra.
--------Ronalda Cristina era a confidente de Zelda.
Mãe solteira,tinha um bebê com superpoderes,Zeldinha Cristina, que só ficava soltando risadinhas e gritinhos dentro de um carrinho com jeito de nave espacial.
--------Catarina abdalla acumulou durante um ano o papel de Ronalda Cristina e o da cuca, do Sítio do Picapau Amarelo.
--------O grito de guerra da dupla de heróis era "Juba e Lula, hôôôôôô!!!" Já bacana repetia o bordão "Ai meu saquinho!"
--------Armação ilimitada marcou a estréia na TV de Paloma Duarte, aos 12 anos. Ela fez teste com 11 meninas e foi a escolhida para ser Joana, a namorada de Bacana na última temporada, em 1988, quando o menino ganhou um grupo de amigos nas histórias. Caio Junqueira também participava, como Eugênio, um aprendiz de cientista.
--------Em junho de 1989, depois que Armação ilimitada saiu do ar, Kadu Moliterno e André de Biase estrelaram a série Juba e Lula, dirigida às crianças. Mas o programa não deu certo e foi cancelado dois meses depois.
Armação ilimitada ficou na história e até hoje é lembrada pelo sucesso que fez ao decorrer dos anos 80.
Boas lembranças!
Abertura-Armação ilimitada


Fonte:Almanaque anos 80 (Ediouro)
Juninho Raposo

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Era sucesso nos anos 80...

Pra começar segue abaixo um vídeo que mostra o que era sucesso na década de 80,com músicas que fizeram a trilha sonora da nossa vida.
Vale a pena conferir!!!
Assista e comente suas lembranças.
Vídeo retirado do youtube - postado pelo canal "Carolfogao"

Os anos 80 estão de volta!

Os anos 80 não foram de contestação política, nem de uma revolução artística pseudo-intelectual e mal sentiram o gosto amargo da censura, que já estava em seus últimos suspiros. Mas justamente por isso foram muito mais divertidos. Lançaram o rock nacional, os primeiros jogos eletrônicos (do Telejogo ao Atari, passando pelos game-boys) e teve a melhor seleção brasileira até hoje desde o tri em 70, aquela da Copa da Espanha de 82. De quebra, ainda botou no mundo o cubo mágico, o relógio Champion que trocava pulseira e aqueles picolés diferentões da Gelatto. Este blog, longe de ter a pretensão de ser uma enciclopédia da década, é um apanhado de tudo o que marcou a infância, a adolescência e a juventude de uma geração. 


Viramos mais uma década e os anos 80 estão na moda, seja nas roupas, nas músicas, nas festas e nas cores. As cores cítricas estão com tudo (o verde, o amarelo, o alaranjado, o verde-limão e o rosa-pink) e são uma clara menção a uma década bastante exagerada, que ainda está com tudo em festas temáticas.



Os anos 80 são recheados de simbolismos históricos importantes. O Brasil acabava de sair da ditadura militar e vivenciava uma explosão de liberdades. O mundo assistia o fim da utopia socialista e a vitória capitalista com a queda do muro de Berlim. Também foi a última década antes da intensificação do estouro tecnológico, de computadores e da Internet dos anos 90.


O texto acima é parte da apresentação do almanaque dos anos 80 (Ediouro),e parte do texto escrito pelo professor Rafael Noronha para o seu blog "História e Atualidade".