Os anos 80 não foram de contestação política, nem de uma revolução artística pseudo-intelectual e mal sentiram o gosto amargo da censura, que já estava em seus últimos suspiros. Mas justamente por isso foram muito mais divertidos. Lançaram o rock nacional, os primeiros jogos eletrônicos (do Telejogo ao Atari, passando pelos game-boys) e teve a melhor seleção brasileira até hoje desde o tri em 70, aquela da Copa da Espanha de 82. De quebra, ainda botou no mundo o cubo mágico, o relógio Champion que trocava pulseira e aqueles picolés diferentões da Gelatto. Este blog, longe de ter a pretensão de ser uma enciclopédia da década, é um apanhado de tudo o que marcou a infância, a adolescência e a juventude de uma geração.
Viramos mais uma década e os anos 80 estão na moda, seja nas roupas, nas músicas, nas festas e nas cores. As cores cítricas estão com tudo (o verde, o amarelo, o alaranjado, o verde-limão e o rosa-pink) e são uma clara menção a uma década bastante exagerada, que ainda está com tudo em festas temáticas.
Os anos 80 são recheados de simbolismos históricos importantes. O Brasil acabava de sair da ditadura militar e vivenciava uma explosão de liberdades. O mundo assistia o fim da utopia socialista e a vitória capitalista com a queda do muro de Berlim. Também foi a última década antes da intensificação do estouro tecnológico, de computadores e da Internet dos anos 90.
O texto acima é parte da apresentação do almanaque dos anos 80 (Ediouro),e parte do texto escrito pelo professor Rafael Noronha para o seu blog "História e Atualidade".
Nenhum comentário:
Postar um comentário